25 de Julho, 2024

Como implementar uma solução de IA generativa

image 30

Paris: Você deseja implantar um sistema de inteligência artificial generativa em sua organização, mas está em dúvida sobre o que deve ser respeitado? A CNIL publica as primeiras respostas para uma implementação responsável e respeitosa da proteção de dados.

O que é a IA generativa?

A inteligência artificial "generativa" refere-se a sistemas capazes de criar conteúdos (texto, código de computador, imagens, música, áudio, vídeos, etc.). Quando permitem a realização de uma ampla gama de tarefas, esses sistemas podem ser classificados como sistemas de IA de uso geral. Este é o caso, por exemplo, dos sistemas que integram grandes modelos de linguagem (large language models ou LLM em inglês).

Seu uso visa geralmente aumentar a criatividade e a produtividade das pessoas que os utilizam, permitindo-lhes gerar novos conteúdos, além de analisar ou retrabalhar conteúdos preexistentes (por exemplo, propondo resumos, correções ou traduções automáticas).

No entanto, devido à sua natureza probabilística, esses sistemas são suscetíveis a gerar resultados imprecisos que podem parecer plausíveis.

Além disso, seu desenvolvimento requer treinamento em grandes volumes de dados, que frequentemente contêm informações sobre pessoas físicas, ou dados pessoais, assim como os dados fornecidos durante o uso desses sistemas.

Portanto, é necessário tomar uma série de precauções para respeitar os direitos das pessoas sobre seus dados.

Como implantar esses sistemas?

Muitos atores consultam a CNIL para saber como implantar sistemas de IA generativa, especialmente sobre as medidas e a governança a serem adotadas para cumprir as regras aplicáveis, em particular para a proteção de dados pessoais.

A publicação dessas perguntas e respostas visa guiar as organizações que planejam implantar esses sistemas, propondo uma abordagem responsável e segura.

Em resumo, a CNIL recomenda:

  • Partir de uma necessidade concreta: evitar implantar um sistema de IA generativa sem um objetivo específico, mas para responder a um conjunto de usos já identificados.
  • Enquadrar os usos: definir uma lista de utilizações permitidas e proibidas, considerando os riscos (por exemplo, não fornecer dados pessoais ao sistema, ou não confiar decisões ao sistema).
  • Não ocultar as limitações desses sistemas: principalmente em relação aos riscos que podem causar aos interesses e direitos das pessoas envolvidas.
  • Escolher um sistema robusto e um modo de implantação seguro: privilegiar o uso de sistemas locais, seguros e especializados (fine-tuned em inglês). Na falta disso, determinar em que medida o fornecedor operando o sistema pode reutilizar os dados fornecidos e adaptar o uso consequentemente.
  • Formar e sensibilizar os usuários finais: quanto aos usos proibidos e aos riscos envolvidos nos usos permitidos.
  • Implementar uma governança adequada: para garantir o cumprimento do RGPD e dessas recomendações, envolvendo todas as partes interessadas desde o início (encarregado da proteção de dados, responsável pelos sistemas de informação, RSSI, responsáveis "negócio", etc.).

Com informações CNIL

Link para o guia completo (em francês)

Este post foi traduzido e resumido a partir de sua versão original com o uso do ChatGPT versão 4, com revisão humana.

Quer ficar por dentro das ultimas notícias na área?

Assine nossa newsletter semanal e acompanhe as notícias mais relevantes em segurança da informação e proteção de dados.

Posts recentes

Justiça aplica LGPD para responsabilizar empresa por inscrição em SCR sem notificação

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou provimento a recursos de apelação em ação que discutia indenização por danos morais decorrente de inscrição no Sistema de Informações de Crédito (SCR) do Banco Central sem prévia comunicação. O consumidor teve seu nome inscrito pela DM Financeira no cadastro restritivo sem a devida notificação, violando dispositivos […]

Ler Mais
ANPD abre consulta pública sobre regulamentação de dados biométricos

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) iniciou uma tomada de subsídios para o tratamento de dados biométricos, visando coletar contribuições da sociedade para a regulação dessa categoria de dados sensíveis. A medida surge após o procedimento de fiscalização instaurado contra a Tools for Humanity, empresa responsável pelo projeto Worldcoin que tentava coletar dados […]

Ler Mais
Microsoft corrige 67 vulnerabilidades incluindo falha zero-day no WebDAV

A Microsoft lançou correções para 67 falhas de segurança, incluindo uma vulnerabilidade zero-day no Web Distributed Authoring and Versioning (WebDAV) que está sendo explorada ativamente por criminosos cibernéticos. Das 67 vulnerabilidades corrigidas, 11 são classificadas como críticas e 56 como importantes, abrangendo 26 falhas de execução remota de código, 17 de divulgação de informações e […]

Ler Mais
Av. Senador Alberto Pasqualini, n. 180, sala 2 - Três de Maio/RS
contato@brownpipe.com.br
Comercial: (55) 999164209 - WhatsApp e Signal 

CONECTE-SE CONOSCO
Fique atualizado com as notícias mais relevantes em segurança da informação e proteção de dados. Inscreva-se na nossa newsletter semanal! 
Políticas BrownPipe *
Termos de privacidade
linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram